Depois de muitos estudos e testes, a vacina finalmente está entre nós! Porém, como será daqui em diante?
Alívio e esperança. Esses são apenas dois dos sentimentos que muitos dos brasileiros sentiram com a chegada da vacina no país. A espera foi grande, afinal, a imunização contra a Covid-19 é de extrema importância para diminuir o risco de uma pessoa ter a doença causada pelo vírus. Menos mortes, mais vidas! No entanto, nessa hora muitas dúvidas podem surgir. A seguir, nós lhe explicamos como será o processo de vacinação. Confira!
A campanha no Brasil
Em 18 de janeiro deste ano o Ministério da Saúde deu início à campanha de vacinação contra a Covid-19 no Brasil, distribuindo doses de forma proporcional e simultânea a todos os estados brasileiros. As vacinas são enviadas por via aérea e terrestre. Segundo informações do site do Governo Federal, as primeiras vacinas foram enviadas nos aviões da Força Aérea Brasileira (FAB) e saíram do Aeroporto de Guarulhos, local onde as doses foram entregues para o Instituto Butantan. Todas as doses foram armazenadas em caixas de isopor, para manter a temperatura recomendada.
Além do suporte do Ministério da Defesa, a Azul e a Associação Brasileira de Empresas Aéreas, por meio das companhias aéreas Gol, Latam e Voepass, estão apoiando a campanha.
Etapas da vacinação
A primeira fase de vacinação no país tem como público-alvo pessoas com 60 anos ou mais institucionalizadas, pessoas com deficiência institucionalizadas, população indígena que vive em terras indígenas homologadas e não homologadas, trabalhadores de saúde, pessoas de 75 anos ou mais; povos e comunidades tradicionais ribeirinhas; povos e comunidades tradicionais quilombolas, pessoas de 60 a 74 anos, pessoas com comorbidades, pessoas com deficiência permanente grave, pessoas em situação de rua, população privada de liberdade, funcionários do sistema de privação de liberdade, trabalhadores da educação do ensino básico (creche, pré-escola, ensino fundamental, ensino médio, profissionalizantes e EJA), trabalhadores da educação do ensino superior, forças de segurança e salvamento, forças armadas, trabalhadores de transporte coletivo rodoviário de passageiros, trabalhadores de transporte metroviário e ferroviário, trabalhadores de transporte aéreo, trabalhadores de transporte aquaviário, caminhoneiros, trabalhadores portuários, trabalhadores industriais.
Na primeira etapa da campanha foram incorporados os seguintes grupos prioritários:
-Pessoas idosas residentes em instituições de longa permanência (institucionalizadas);
-Pessoas a partir de 18 anos de idade com deficiência residentes em Residências
Inclusivas (institucionalizadas);
-População indígena que vive em terras indígenas homologadas e não homologadas; e
-34% dos trabalhadores da saúde.
Foto: Estado de São Paulo/ Divulgação
Quem não se enquadra nesta lista deverá aguardar, pois ainda não há uma data definida para o restante da população. Somente o órgão público de cada estado ou município poderá divulgar as informações referentes ao público da próxima etapa, portanto, acompanhe! No Rio de Janeiro, por exemplo, já será possível imunizar todos os idosos a partir de 75 anos até o fim de fevereiro. No site da prefeitura é possível conferir todo o calendário de vacinação.
Quais são as vacinas?
Por enquanto, apenas a Coronavac/Butantan e a AstraZeneca/Oxford foram aprovadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA).
A Coronavac, desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac em parceria com o Instituto Butantan, apresenta eficácia geral de 50,38% menos risco de adoecer e, caso pegue a Covid-19, a eficácia é de 78% em casos leves e 100% contra casos moderados e graves.
Já a AstraZeneca foi desenvolvida pela Universidade de Oxford e pelo laboratório AstraZeneca em parceria com Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). A vacina já alcança 73% de eficácia, além de proteger em 100% contra o surgimento de sintomas graves.
História da imunização
Foi em 1798, após as experiências do médico e cientista inglês Edward Jenner, que o termo “vacina” surgiu pela primeira vez na história. Muito antes disso, na China do século 10, em combate à varíola, houve o uso de versões atenuadas de vírus introduzida no corpo das pessoas. Porém, foi somente com o cientista francês Louis Pasteur, em 1881, que foi desenvolvido a segunda geração de vacinas, na época destinadas a combater a cólera aviária e o carbúnculo. Desde então as vacinas começaram a ser produzidas em massa e se tornaram um dos principais elementos para o combate a doenças no mundo todo.
Em prol da saúde!
A campanha de vacinação é um raio de esperança para muita gente. Só não vale esquecer que os cuidados diários ainda devem permanecer! Portanto, continue usando máscara, higienizando as mãos, evitando aglomeração e tomando todos os cuidados necessários. A atitude de cada um faz toda a diferença! Nós, do hospital AmericanCor, estamos fazendo a nossa parte. E você?
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