De acordo com pesquisadores da Universidade Harvard a resposta ao estresse pode eliminar permanentemente os pigmentos capilares. Entenda!
Provavelmente você já mencionou a frase “ficar de cabelos brancos!” ao se referir a um momento estressante. Esse tradicional jargão popular agora encontrou respaldo científico. Pesquisadores da Universidade Harvard descobriram pela primeira vez que o estresse ativa os nervos que fazem parte da resposta de luta ou fuga, causando danos permanentes às células-tronco regeneradoras de pigmento nos folículos capilares. Publicada na Revista Nature, em 2020, a pesquisa avança no entendimento de como o estresse pode afetar o nosso corpo. Entenda a seguir!
Como o estresse age no organismo?
O estresse é uma resposta fisiológica a um estímulo externo, cujo intuito é preparar o corpo para reagir à uma determinada situação. No entanto, o problema surge quando nosso corpo permanece em estado de estresse por tempo prolongado.
Os hormônios liberados neste processo (adrenalina, cortisol, e norepinefrina – também chamada de noradrenalina) possibilitam, por exemplo, desviar o sangue para os músculos, preparando-o para lutar ou fugir, deixar o corpo em estado de alerta e outras várias reações.
Consequentemente, os níveis desses hormônios ficam elevados e danificam permanentemente as células-tronco responsáveis por regenerar os pigmentos dos folículos capilares, conforme mostrou a pesquisa.
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A causa do cabelo branco
Após a eliminação de diferentes possibilidades, os estudiosos concentraram-se no sistema nervoso simpático, responsável pela resposta de “luta ou fuga”. Os nervos simpáticos se ramificam em cada folículo piloso da pele e, em momentos de estresse, liberam noradrenalina, que acaba sendo absorvida pelas células-tronco regeneradas de pigmentos.
Foi possível comprovar que, ao ativar excessivamente as células-troncos regeneradoras de pigmentos, esgotam rapidamente suas reservas e perdem a capacidade de produzir melanina, que dá cor aos fios. O resultado é a produção de fios brancos prematuramente e permanentemente.
Convivendo com o estresse
Essa descoberta pode ajudar a entender outros efeitos do estresse em nosso organismo. Além disso, é importante ter a consciência de que saber lidar com situações estressantes faz a diferença para uma saúde melhor.
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