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Uma pessoa dando a mão para outra, a qual está com esclerose múltipla

Esclerose Múltipla: entenda a importância do diagnóstico precoce

No Dia Nacional de Conscientização sobre Esclerose Múltipla, dia 30 de agosto, é importante conhecermos e nos prevenirmos sobre esta doença, sendo a mais comum entre os jovens


A data de 30 de agosto é marcada pelo Dia Nacional de Conscientização sobre a Esclerose Múltipla, instituída pela Lei nº 11.303/2006, com a finalidade de visibilizar e informar sobre uma doença que compromete pessoas entre 20 e 50 anos de idade. No Brasil, estima-se que 5,01 a 20 pessoas a cada 100 mil habitantes convivam com a Esclerose Múltipla (EM), segundo o Atlas da Esclerose Múltipla de 2013. E ainda muita gente desconhece a doença e seus sintomas. Pensando nisso, vamos conhecer a importância do diagnóstico precoce e do tratamento adequado da EM? Confira!

Foto da campanha do Dia Nacional de Conscientização sobre a Esclerose Múltipla, uma mão segurando uma fita laranja.
Esclerose Múltipla (EM): significado e origem

A Esclerose Múltipla (EM) nada mais é que uma doença neurológica, crônica e autoimune, sendo muito comum entre jovens do mundo, acometendo pessoas entre 20 e 50 anos de idade. Dentre esse grupo, as mulheres são as mais afetadas pela doença. No Brasil, estima-se que há mais de 35 mil pessoas convivam com a EM, e no mundo mais de 3 milhões.

A doença surgiu no século XIX, no ano de 1868, descrita pelo médico francês Jean-Martin Charcot. E a denominação do termo “esclerose” apareceu devido aos primeiros médicos terem identificado cicatrizes no sistema nervoso central de seus pacientes, ao examinar após sua morte. A palavra “esclerose” origina-se do grego “sklérosis” que significa “cicatriz”. Por isso, o nome da doença “esclerose múltiplas”, isto é, “cicatrizes múltiplas”.

Tipos de EM

Ao longo dos anos, identificaram-se diversos tipos de Esclerose Múltipla, confira:

  • Esclerose Múltipla Remitente Recorrente (EMRR): ocorre por meio da evolução de surtos, e seus sintomas de forma súbita. Esta é um dos tipos mais recorrentes de EM;
  • Esclerose Múltipla Primária Progressiva (EMPP): evolui sem surtos, no entanto, com sintomas progressivos, sendo acumulados ao longo do tempo;
  • Esclerose Múltipla Secundária Progressiva (EMSP): evolui a partir de sintomas lentos e progressivos em pessoas que desenvolvem a EMRR.
Sintomas da EM

A EM provoca lesões no sistema nervoso central (cérebro, nervos ópticos e medula espinal), tendo sintomas transitórios e definitivos. A EM é provocada por uma reação autoimune direcionada à mielina (camada de gordura que envolve todas as nossas células nervosas). As doenças autoimunes são aquelas em que o sistema de defesa resolve atacar a ela mesma, ao invés de um agente externo, como ocorre no caso de vírus ou bactéria.

Assim, com a perda da mielina os impulsos nervosos ficam mais lentos, ocasionando dificuldade da pessoa em realizar diversas ações, por exemplo:

  • Perda de força em um ou mais membros;
  • Perda de sensibilidade ou formigamentos;
  • Falta de coordenação, ocasionando dificuldade para caminhar;
  • Dificuldade para engolir, ou articular a fala;
  • Alterações sensoriais;
  • Constantes surtos;
  • Disfunção sexual;
  • Perda ou dificuldade visual;
  • Disfunção urinária e intestinal;
  • Alterações emocionais e cognitivas, podendo ocasionar depressão.

Os sintomas acontecem aos poucos, pois nas primeiras vezes o organismo consegue interromper este dano, reduzindo a inflamação e produzindo uma nova capa de mielina. No entanto, se não for tratada a tempo, a doença pode deixar sequelas e cicatrizes permanentes. Outro ponto importante, a causa da EM ainda é desconhecida, estudos demonstraram que uma reação anormal do sistema imunológico pode desencadear um processo que danifica o sistema nervoso central.

Tratamento: medicações e acompanhamento médico

A partir das constantes pesquisas em pessoas com EM foi possível identificar diversas alterações que ocorre no processo autoimune. Sendo assim, foram desenvolvidos diversos medicamentos para freá-la. No entanto, ainda se desconhece o motivo do porquê o sistema imunológico resolve reconhecer a mielina como sua inimiga e consequentemente atacá-la. Por isso, ainda não existe cura para a EM.

Por outro lado, há alguns tratamentos por meio de medicamentos que buscam reduzir a atividade inflamatória e as ocorrências de surtos ao longo dos anos. Assim, o tratamento é muito importante para garantir a qualidade de vida dos pacientes. Por isso, tanto o tratamento como os medicamentos devem ser recomendados e acompanhados por profissionais especializados, como o médico neurologista.

Para prevenir, realize exames e consultas frequentes

Atualmente, o diagnóstico da EM é realizado por meio de exames de sangue, líquor e ressonância magnética com a finalidade de identificar os sintomas da doença de forma precoce.

Na AmericanCor contamos com os melhores profissionais da área neurológica, compreendendo que a prevenção é o único caminho para evitar determinadas doenças, como a EM. Por isso, cuide de você e de quem você ama, previna-se. Conheça os convênios que atendemos e agende a sua consulta!

 

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